radio caniVETe de novo no ar.
sonzeira d+.
: PHOENIX - Consolation Prizes
http://www.youtube.com/watch?v=OCFpS8-YF48&feature=related
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
horrorshow, camaradas!!
Aquela gig em Piracicaba.
Um Festival supostamente punk.
Num posto de gasolina na beira da estrada.
Um salão/restaurante mezzo “os trapalhões”, mezzo “sala especial”.
O palco era no fundo do restaurante, ao lado do balcão do bar.
A parede atrás da bateria era de azulejo azul.
Prefiro não comentar o banheiro...
O cachorro sem uma perna corre lá fora.
O tio de óculos escuros empurrando um cadeirante entra, e quando tira os óculos não tem um olho.
As bandas eram na maioria emo. Exceto nós, a mais pesada e com certeza a mais doente.
Um punk coroa (o único que parecia realmente punk naquele lugar) balançava o indicador na nossa cara enquanto pogava.
-Só falta o fdp querer treta – eu pensava.
Lembro de tocar meio tenso esperando o maluco dar o primeiro soco.
Mas pensando bem, a tensão só fez o show ser mais cabrero.
Certas bandas se alimentam desse tipo de energia emitida pelo público.
A gente com certeza era uma delas.
E essa nossa banda era realmente explosiva e nervosa ao vivo.
Daí que assustamos os caras fudidamente, como sempre.
Dois de nós fumamos charutos na calçada em frente ao salão.
Pegamos a estrada de volta pra casa de madrugada. Cansados mas felizes.
Quem nos assistia pela primeira vez sempre acabava com cara de quem viu o vô pelado.
Aleluia!
Um Festival supostamente punk.
Num posto de gasolina na beira da estrada.
Um salão/restaurante mezzo “os trapalhões”, mezzo “sala especial”.
O palco era no fundo do restaurante, ao lado do balcão do bar.
A parede atrás da bateria era de azulejo azul.
Prefiro não comentar o banheiro...
O cachorro sem uma perna corre lá fora.
O tio de óculos escuros empurrando um cadeirante entra, e quando tira os óculos não tem um olho.
As bandas eram na maioria emo. Exceto nós, a mais pesada e com certeza a mais doente.
Um punk coroa (o único que parecia realmente punk naquele lugar) balançava o indicador na nossa cara enquanto pogava.
-Só falta o fdp querer treta – eu pensava.
Lembro de tocar meio tenso esperando o maluco dar o primeiro soco.
Mas pensando bem, a tensão só fez o show ser mais cabrero.
Certas bandas se alimentam desse tipo de energia emitida pelo público.
A gente com certeza era uma delas.
E essa nossa banda era realmente explosiva e nervosa ao vivo.
Daí que assustamos os caras fudidamente, como sempre.
Dois de nós fumamos charutos na calçada em frente ao salão.
Pegamos a estrada de volta pra casa de madrugada. Cansados mas felizes.
Quem nos assistia pela primeira vez sempre acabava com cara de quem viu o vô pelado.
Aleluia!
domingo, 5 de setembro de 2010
molotov - here we kum
vai aí un poco de malokeragem-hip-hop-punk-chicanos para vcs miguelitos
PInche PendEJO!!
http://www.youtube.com/watch?v=JK_rNvBw7Yg&feature=channel
PInche PendEJO!!
http://www.youtube.com/watch?v=JK_rNvBw7Yg&feature=channel
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
buzz-buzz
ok, pequeños tirolezzzes.
assisti a "Barfly". minha esposa baixou na net.
essa é minha garota...
berygúde!!
/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
e mudando de pato pra ganso: a pedidos, logo mais cozinharei umas bobagens a respeito do álbum/filme "The Wall", do Floyd.
//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Bonus, fique aí com essa sonzzzeira canivetesca: The Cramps, I wAS a TEenAge weREWolf.
http://www.youtube.com/watch?v=UJvchUhJl4A
assisti a "Barfly". minha esposa baixou na net.
essa é minha garota...
berygúde!!
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e mudando de pato pra ganso: a pedidos, logo mais cozinharei umas bobagens a respeito do álbum/filme "The Wall", do Floyd.
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Bonus, fique aí com essa sonzzzeira canivetesca: The Cramps, I wAS a TEenAge weREWolf.
http://www.youtube.com/watch?v=UJvchUhJl4A
terça-feira, 24 de agosto de 2010
bukowski - hollywood
Charles Bukowski.
Também me apresentou a Frank Zappa, Astor Piazzolla e Woody Allen, mas hoje vou falar somente de Bukowski.
Burrão.
Mas quando compro um livro agora ponho o dia também.
Hollywood conta a história de quando Buk escreveu o argumento pro filme “Barfly” (estrelado por Mickey Rourke e Faye Dunaway, dirigido por Barbet Schroeder).
Como a maioria do seu material, este também é autobiográfico. Bukowski tinha 58 anos quando o escreveu, e uma mulher bem decente ao seu lado, que regulava sua biritagem (pero no mucho) não deixando que ele entornasse os gorós mais pesados que tanto curtia (tipo vodka+7up) mantendo-o nutrido apenas de coisas mais light como vinho e cerva.
Caraca, acabo de ver no YouTube um vídeo de Bukowski em ação, falando e gesticulando sentado num carro, dando um rolê por Hollywood (a cidade). Vivão. Nunca tinha ouvido a voz dele antes. Cacete, fiquei emocionado...
Será que sou um freak se marejo meus olhos ao ver vivo um bêbado fodido que escrevia coisas tão singelas quanto o ato de beber cerveja quente de uma garrafa com uma bituca (ou várias) no fundo? Que escrevia sobre ressacas, putas comuns, putas de 150kg, hotéis baratos, sub-empregos, brigas de rua, brigas domésticas, patrões sanguinários, garotas lindas que perfuram a própria face com um alfinete de fralda...
É, acho que sou freak sim. Aliás, alguém aí me lembre mais tarde de fazer uma tattoo em homenagem ao nosso tão caro Charles Bukowski. Já pensei há um tempo atrás em tatuar um perfil seu que é capa de uma edição do livro de poesias “O Amor é um Cão dos Diabos”. Mas talvez tatuar uma frase ou parágrafo dele também seja uma boa idéia. A propósito, nada de roubar minha idéia, ok pequenos mordefocas?
Ah, Hollywood... já ia passando batido. Acho agora que é o melhor do velhote. Não é hardcore como o material antigo “da pesada”, como ele mesmo dizia. Mas ainda assim é foda, profundamente simples e realista, ainda razoavelmente encharcado em álcool e com certeza na contramão.
Mas sou suspeito pra falar, porque pra mim tudo que ele escreveu é ouro.
Recomendo a leitura também de “Cartas na Rua” (onde conta sua experiência como funcionário do Correio dos EUA), “Mulheres” (que algum f.d.p me roubou), “Fabulário Geral do Delírio Cotidiano” partes 1 e 2, “Misto Quente” (sua infância e adolescência, até deixar a casa dos pais), passando pelo triste e imperdível “O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio” (já na fase final de sua vida, doente e se debatendo ao ter de escrever num computador e não mais numa máquina).
É isso aí crianças…
Ah, vale dizer também que talvez não haveria Bukowski se não houvesse um senhor chamado John Fante. Leia “Pergunte ao Pó” e confira, também é classe A!!
Bukowski, we salute you!!
Comecei a lê-lo por causa de meu irmão Zua. Foi ele quem me apresentou ao velho safado.

Tô relendo um livro seu chamado “Hollywood”. Li pela primeira vez em 2003. Sei disso porque sempre anoto na primeira folha do livro a data exata em que o adquiri, dia/mês/ano.
Putz, que nada, é mentira. Fui conferir a data agora e vi que só coloquei “jan/2003”, sem o dia.
Burrão.
Mas quando compro um livro agora ponho o dia também.
Hollywood conta a história de quando Buk escreveu o argumento pro filme “Barfly” (estrelado por Mickey Rourke e Faye Dunaway, dirigido por Barbet Schroeder).
Ainda não vi o filme e não tô nem aí se você vai me achar menos bukowskimaníaco por causa disso.
Como a maioria do seu material, este também é autobiográfico. Bukowski tinha 58 anos quando o escreveu, e uma mulher bem decente ao seu lado, que regulava sua biritagem (pero no mucho) não deixando que ele entornasse os gorós mais pesados que tanto curtia (tipo vodka+7up) mantendo-o nutrido apenas de coisas mais light como vinho e cerva.
Caraca, acabo de ver no YouTube um vídeo de Bukowski em ação, falando e gesticulando sentado num carro, dando um rolê por Hollywood (a cidade). Vivão. Nunca tinha ouvido a voz dele antes. Cacete, fiquei emocionado...
Será que sou um freak se marejo meus olhos ao ver vivo um bêbado fodido que escrevia coisas tão singelas quanto o ato de beber cerveja quente de uma garrafa com uma bituca (ou várias) no fundo? Que escrevia sobre ressacas, putas comuns, putas de 150kg, hotéis baratos, sub-empregos, brigas de rua, brigas domésticas, patrões sanguinários, garotas lindas que perfuram a própria face com um alfinete de fralda...
É, acho que sou freak sim. Aliás, alguém aí me lembre mais tarde de fazer uma tattoo em homenagem ao nosso tão caro Charles Bukowski. Já pensei há um tempo atrás em tatuar um perfil seu que é capa de uma edição do livro de poesias “O Amor é um Cão dos Diabos”. Mas talvez tatuar uma frase ou parágrafo dele também seja uma boa idéia. A propósito, nada de roubar minha idéia, ok pequenos mordefocas?

E traz a presença (disfarçada, com nomes que são fictícios mas suficientemente próximos dos reais para identificá-los) de algumas celebridades excêntricas que Buk trombou durante o processo de escrever o argumento e realizar o filme tais como Sean Penn e Madonna (casados à época), Jean-Luc Godard, Jack Kerouac, Allen Ginsberg, entre outros.
Mas sou suspeito pra falar, porque pra mim tudo que ele escreveu é ouro.
Recomendo a leitura também de “Cartas na Rua” (onde conta sua experiência como funcionário do Correio dos EUA), “Mulheres” (que algum f.d.p me roubou), “Fabulário Geral do Delírio Cotidiano” partes 1 e 2, “Misto Quente” (sua infância e adolescência, até deixar a casa dos pais), passando pelo triste e imperdível “O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio” (já na fase final de sua vida, doente e se debatendo ao ter de escrever num computador e não mais numa máquina).
É isso aí crianças…
Ah, vale dizer também que talvez não haveria Bukowski se não houvesse um senhor chamado John Fante. Leia “Pergunte ao Pó” e confira, também é classe A!!
Bukowski, we salute you!!
sábado, 14 de agosto de 2010
sabbath-freaks-caipirasdoinferno
Ouvi o Paranoid (do Black Sabbath) pela pimeira vez na casa de um chapa, o primeiro guitarrista da Macabra.
Nessa época a gente ainda era meio moleque-adolescente. Tempos em que você ouve os seus sons, da sua época, e ouve também as coisas que seus irmãos, ou seus primos, ou seus pais ouvem.
Não sei quantos irmãos vocês têm, mas eu tenho cinco – logo – ouvi muita coisa.
Pois é, voltando ao meu chapa: na casa dele a gente ouvia coisas (do pai dele) tipo Going to California do Led Zeppelin, Highway Star do Deep Purple e Electric Funeral do cavernosamente mega-blaster-el más pesado Black Sabbath.
A gente tinha uma rádio pirata, rolava um som, o sinal ia até que longe...
E além desses sons aí em cima a gente tocava os nossos discos, tocava Nuclear Assault, Iron Maiden, Suicidal Tendencies, Metallica, Testament, Megadeth, D.R.I, Infectious Grooves...
E eu tipo: ” Que p#@% é essa?!”
E ele: “Mano, escuta isso!!”...e pôs a agulha pra riscar.
Era pesado, muito pesado. E psicodélico, claustrofóbico, meio maligno, mas ao mesmo tempo libertador. E pra meu espírito adolescente, era tudo que eu estava esperando.
E terapêutico também. Sério.
Saca quando você volta pra casa no fim de um dia de trampo tipo “kid foguete no matadouro”?*
Então. Sabbath nessas horas é a única coisa que salva minha vida. E eu sei que vai salvar sempre.
Nessa época a gente ainda era meio moleque-adolescente. Tempos em que você ouve os seus sons, da sua época, e ouve também as coisas que seus irmãos, ou seus primos, ou seus pais ouvem.
Não sei quantos irmãos vocês têm, mas eu tenho cinco – logo – ouvi muita coisa.
Pois é, voltando ao meu chapa: na casa dele a gente ouvia coisas (do pai dele) tipo Going to California do Led Zeppelin, Highway Star do Deep Purple e Electric Funeral do cavernosamente mega-blaster-el más pesado Black Sabbath.
A gente tinha uma rádio pirata, rolava um som, o sinal ia até que longe...
E além desses sons aí em cima a gente tocava os nossos discos, tocava Nuclear Assault, Iron Maiden, Suicidal Tendencies, Metallica, Testament, Megadeth, D.R.I, Infectious Grooves...
E a gente escutando enquanto o pai dele enxugava uma vodka que geralmente ficava guardada à temperaturas tipo freaking cold num freezer horizontal na área de serviço.
Very surreal.
Quando ouvi o Paranoid pela primeira vez, minha cabeça rachou. Lembro dele sacar um vinilzão com uma capa que era tipo o Raul Seixas com uma espada na mão.
E ele: “Mano, escuta isso!!”...e pôs a agulha pra riscar.
Era pesado, muito pesado. E psicodélico, claustrofóbico, meio maligno, mas ao mesmo tempo libertador. E pra meu espírito adolescente, era tudo que eu estava esperando.
E terapêutico também. Sério.
Saca quando você volta pra casa no fim de um dia de trampo tipo “kid foguete no matadouro”?*
Então. Sabbath nessas horas é a única coisa que salva minha vida. E eu sei que vai salvar sempre.
Por isso é um clássico: porque salva vidas.
*Trata-se de um conto do velho safado, do velho Buk, ou, pra vc que ainda não se ligou, Charles Bukowski.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
lykke li - i'm good, i'm gone (official video)
ok mendiguinhos de plantão.
aqui vai um video mega-power-freak para ustedes...
bem original e doente como nós gostamos.
lykke li é o nome da artista. classe A!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=MRFybeuLh54&feature=fvst
aqui vai um video mega-power-freak para ustedes...
bem original e doente como nós gostamos.
lykke li é o nome da artista. classe A!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=MRFybeuLh54&feature=fvst
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